sábado, 2 de março de 2013

Sombrio, único, maravilhoso

"Dezesseis Luas" é o primeiro livro da série que recebeu o nome do livro em inglês, Beautiful Creatures. Eu prefiro infinitamente o título traduzido, sempre achei o número "dezesseis" charmoso (haha). 

O livro, das autoras estreantes Kami Garcia e Margaret Stohl passa-se no sul da Carolina do Sul, lugar conservador, tradicionalista e de mente fechada. Ethan é um garoto de dezesseis anos que passa sua adolescência lendo livros e se perguntando quando vai sair daquele local (tive uma identificação absurda). Nada acontece nessa cidade, até que Lena, uma garota muito diferente, se muda para Gatlin para morar com o tio, o ermitão da cidade. Ethan se sente imediatamente atraído, tem uma conexão estranha com a garota. E isso é só o começo.

Para começar, acho que é minha obrigação falar de como é maravilhosa a edição do livro. A editora Record está de parabéns, a capa do livro é a mais bonita que eu já vi, não conseguia parar de olhá-la. Aliás, a editora Record faz um trabalho muito bom, sendo minha editora favorita, junto com a Intrínseca (essa última mais pela qualidade de seus livros). É só olhar a capa de "Fallen" para entender o que eu estou falando.

A história é maravilhosa. Apesar de ser um livro escrito em conjunto, pude ver uma consistência da personagem principal, Ethan. É raro ver um livro tão grande em que o protagonista aja de forma lúcida, equilibrada o livro inteiro.

Eu li "Dezesseis Luas" de forma lenta, apreciando cada palavra, fazendo um quadro na minha mente de cada descrição (muito detalhada) do livro. É uma delícia. Meu conselho é que você o leia durante uma tempestade, um tempo nublado. Combina com o clima sombrio que se desenvolve durante todo o livro, especialmente no começo. 

Ethan é muito parecido comigo. Mãe historiadora, morar em cidade pequena conservadora, vício por livros, horror a pessoas pequenas da escola... tudo isso temos em comum. É um personagem bem desenvolvido, carismático, inteligente, sério em boa parte do livro, mas encarando com muito bom humor a maioria das situações. Garanto que qualquer um poderia se identificar. 

Ethan e Lena tem uma química absurda. É, acima de tudo, uma amizade muito forte. E, como namorados, eles são perfeitos. Uma das coisas que mais me encantou no livro, e em Ethan, é a simplicidade que ele enxerga as coisas. "Sim, está tudo uma bagunça, mas eu gosto de você, portanto não tem porque não ficarmos juntos". Essa linha de pensamento é um alívio, considerando que leio muitos e muitos livros em que o casal se lamúria por não poder ficar juntos o livro inteiro, pelos motivos mais superáveis. Lena chegou a me irritar, em parte, por sofrer demais de véspera. Ainda bem que o livro foi narrado em primeira pessoa, do contrário, acho que não gostaria tanto.

Estou desesperada por "Dezessete Luas". Até cheguei a sonhar com isso. E hoje, é o dia em que eu vou no cinema assistir a estréia, (aqui na minha cidade) do filme de "Dezesseis Luas". Espero que seja tão bom quanto o filme que montei na minha cabeça enquanto o lia. 

(ps: desculpem-me pela resenha um pouco superficial; estou doente e sem tempo, portanto, assim que puder, faço uma melhor)


Um comentário:

  1. Oie :)

    Nossa adorei a sua resenha sinceramente você tem talento isso é porque está sem tempo em kkkkk , quero muito ler dezesseis luas estou muito curioso acho que vou adorar a leitura , não gostei muito do filme :( beijos !

    euvivolendo.blogspot.com ( comenta e segue :D )

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