quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Não mudaria nada- Sociedade Secreta é um livro que contém tudo


"Sociedade Secreta: Rosa e Túmulo" é o primeiro livro da série de Sociedade Secreta da Diana Peterfreund.

Neste livro, Amy é uma aspirante a escritora/editora/jornalista (basicamente tudo que quero ser também) que pretende ser convocada pela sociedade não-tão-secreta Pena&Tinta. Mas, para sua surpresa, a Rosa&Túmulo, A Sociedade dos EUA, que controla tudo, a convoca. Além do mais, eles não aceitavam mulheres. Até esse ano.

Amy é uma garota inteligente, divertida e madura, comparada a outras protagonistas. É firme e não muda de opinião, coisa que admiro em personagens,porque não há nada pior que uma protagonista que não saiba o que quer e que nos irrite o livro inteiro. É pé no chão, e, ao contrário, bem, de mim, não é excessivamente romântica, ao contrário, não consegue enxergar possíveis relacionamentos amorosos que estão na sua cara.

Comecei a ler sem saber quem seria par romântico de Amy, e, se não fosse por spoilers online, não saberia mesmo depois de ter terminado o livro. Como já disse, nesse primeiro volume, a parte romântica é deixada um pouco de lado para focar na sociedade.

Muito bem focado, aliás. Sociedades secretas (poderosas) são um tema que causa curiosidade em qualquer ser do planeta, e, ler um livro que, além de conter isso, tem diversão, romance, humor, e até mistério é uma das coisas mais divertidas possíveis.

Gostei muito do livro, amei, gosto quando me encanto com todos os personagens, quando me importo por eles. Além do mais, esse livro, no seu clímax, me fez ficar muito emocionada, e adoro livros que me deixam chorosas e me despertam carinho.

Não faço ressalvas, provavelmente não mudaria nada. Tinha ouvido falar muito dessa quadrilogia, estava morrendo de vontade de ler-la, e, embora o preço salgado tenha sido um obstáculo, não me decepcionou em nada. Amei essa série, passando pela história, pela ambientação, pelos personagens, pela escrita...

Encantador e Imitativo

"Fazendo Meu Filme" é, ao contrário da maior parte dos livros que eu resenho, um livro nacional, escrito por uma escritora mineira, Paula Pimenta.

O livro trata da vida de Fani, uma adolescente de 16 anos, mas que se mostra, em diversas situações, mais madura que as meninas de sua idade. Fani tem uma paixão: filmes, daí vem o titulo do livro. Fani tem a oportunidade de viajar para fora do país, durante um ano, em um intercâmbio. Porém, ela está começando a se apaixonar por seu melhor amigo, Léo, e não quer deixá-lo para trás.

Paula Pimenta escreve de forma deliciosa. As frases de filmes no começo de cada capítulo dão o tom do livro. Fani é carismática e fácil de se identificar. Ela é uma adolescente comum, com problemas comuns. 

Só tem um motivo de eu não ter dado cinco estrelas: Diario Da Princesa. As semelhanças são nítidas, transparentes. Também é semelhante, na história, a Anna E O Beijo Frânces, porém, está claro que Paula Pimenta se inspira muito em Meg Cabot para escrever.

Confesso que chorei na parte final. Chorei porque me vi naquela situação, e isso é algo que Paula faz melhor que Meg Cabot (em O Diário da Princesa, somente). A escritora nos faz entrar dentro da história de uma forma que consideramos Fani nossa melhor amiga. 

No geral, o livro é encantador, e, embora esperasse algo mais original, mal posso esperar pela continuação.


Quatro estrelinhas!

Novas aquisições!

Terça-feira (12) eu fui dar uma volta na paulista, e, como boa bookholic, não pude resistir e comprei cinco livros!

Como vocês podem ver pela foto ao lado, levo um pouco a sério esse negócio de ler até a lista de supermercado de John Green. Acabei comprando dois livros dele, "Paper Towns" e "Let It Snow", que na verdade é um livro no qual ele escreveu um conto, mas, além de ser John Green, eu estava morrendo de vontade de ler-lo a tempos.

"Paper Towns", do John Green, é um livro que eu quero faz muito tempo, dizem que é o melhor do autor, o que eu acho difícil, considerando "A Culpa ´É Das Estrelas", mas quero ler, e se isso for verdade, eu simplesmente não consigo entender como alguém escreve tão bem.

"Let It Snow" estava na minha wishlist há muito tempo, adoro Natal, adoro romance, portanto, amo esse livro.

Apesar de que, quando eu o comprei, ainda não tinha acabado de ler o primeiro, comprei "Sociedade Secreta: Sob A Rosa" porque sabia que iria ficar órfã da série. Como ela é um pouco (muito) cara, acabei pedindo de presente.

Terminei de ler o primeiro volume do livro hoje de manhã, e já sinto saudades, mas não quero começar a ler agora, já que preciso ler Dezesseis Luas antes que o filme estreie.

É uma pena essa série ser tão cara, é perfeita e, se não fosse o preço, provavelmente já teria comprado todos os volumes.

Comprei, que eu já queria há um bom tempo, "Beijos Das Sombras", o primeiro volume de Vampire Academy. Não consegui achar em livraria alguma o primeiro volume, mas, quando fui na Martins Fontes, achei a edição menor, e (tamanha foi minha surpresa) por apenas R$6,00. Achei que tinha lido errado, que era sessenta.

Por último, comprei um livro que fiquei mais do que feliz em gastar meu dinheiro nele: "This Lullaby", da Sarah Dessen. Quase dei pulinhos, no meio da Cultura, quando vi que eles tinham esse livro dela.

Tenho muita curiosidade nos livros da Sarah, ainda não li nenhum, em grande parte porque a maioria não foi traduzida ainda, mas, quando achei esse livro, fiquei muito contente de começar a ler Dessen com "This Lullaby".

Resumindo, ontem comprei os livros que eu mais queria, os que estavam na minha wishlist e eu os queria desesperadamente. Três em inglês, um edição econômica e uma continuação desejada.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Um livro completo que, ao mesmo tempo, nos deixa louco por mais

Cidade De Vidro é o terceiro livro da série "Instrumentos Mortais". Cidade De Vidro é a continuação deliciosa de Cidade Das Cinzas, o meu livro preferido da série. Cidade De Vidro é o livro que eu demorei meses e meses para ler, após ter comprado pouco tempo depois de ler Cidade Das Cinzas, por simples medo de ler essa série muito rápido. 

Mesmo sabendo que teria mais três livros para devorar, essa leitura foi devagar, prazerosa, viciante, me alienava de tudo que acontecia à minha volta.

Em Cidade De Vidro, Clary vai, contra a vontade de todo mundo, a Idris, tentar trazer sua mãe de volta. Porém, Jace não a quer por perto, e, embora seja um gesto protetor, Clary não consegue enxergar dessa maneira. É também nesse livro que, no desenrolar de sua história, acontece a esperada batalha que finalizará a história começada em Cidade Dos Ossos e Cidade Das Cinzas. 

Cidade De Vidro é um livro completo. Podemos perceber que todo o potencial da história de Clare (que é enorme) foi explorado e usado pela autora. É um livro diferente dos outros da série, por se passar em Idris, e por ter um ritmo rápido, muito voltado a batalhas. Cassandra Clare termina cada cena no clímax, para começar a narrar do ponto de vista de outro personagem. Embora esse recurso possa se tornar cansativo, também nos deixa ansiosos. Esse recurso funciona um pouco melhor do que nos outros livros, tendo em vista que possui mais ação, diferentemente de Cidade Dos Ossos, que foca na apresentação do mundo dos Caçadores De Sombra, e Cidade Das Cinzas, que foca no desenvolvimento dos personagens.

Embora, quando li Cidade De Vidro, já soubesse que haveria continuações, acho que provavelmente teria percebido de qualquer forma, pois muitas pontas são largadas soltas, e percebemos que Simon, o melhor amigo vampiro de Clary, vai ser um personagem central daqui em diante.

Acho que um dos trunfos dessa série é conseguir fazer todo mundo se importar profundamente com todos personagens. Aliás, é um dos únicos livros que gosto de absolutamente todos personagens. Alec, Magnus, Simon, Isabelle, Hodge, Luke,Jocelyn... E, mesmo tendo personagens maravilhosos, prende a minha atenção em algo que eu raramente me importo: ação.

Minha única crítica a série toda seria o vilão. Não consegui me preocupar com Valentim, suas intenções só ficam claras no final do terceiro livro, mas, mesmo assim, pareceu forçado, sem sentido o que ele queria, até agora não compreendo muito bem o que ele queria da vida.

Cassandra Clare é uma grande fã de Harry Potter, e, no final desse livro, isso se tornou explícito. O cumprimento "milorde", dirigido ao grande vilão, o fato de Jace ser igualzinho ao pai, com olhos da mãe... tudo isso muito familiar, mas considero uma homenagem a série épica de J.K Rowling.

Instrumentos Mortais é aquele tipo de leitura que te trás a agradável sensação de saber porque você gosta tanto de se perder em símbolos gráficos, vulgo palavras.

Realmente, algumas séries ficam para sempre na memória como favoritas, e, não importa quanto tempo passe, você ainda tem a certeza de que aquilo é fantástico. Harry Potter, Diários De Vampiro, Hospedeira, A Culpa É Das Estrelas, Morros Do Ventos Uivantes, são livros assim, para mim. Instrumentos Mortais certamente está entre eles, marcado como favorito.

http://personagemficticia.blogspot.com.br/


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

"Don't think or judge. Just listen"

O livro é contado por Annabel Green, uma garota que tem dificuldade para enfrentar conflitos.Annabel nunca foi de ''muitos amigos'', mas, depois de uma certa festa as pessoas começaram a enxergá-la com outros olhos e ela se completamente sozinha.

O que era uma vida plena, com uma família unida, amigos legais, boas notas, e uma carreira de modelo promissora, vem abaixo e tudo muda. Sua família parece frágil onde, sua irmã do meio tem distúrbios alimentares , sua irmã mais velha indo fazer faculdade em Nova York, sua mãe que é obcecada pela carreira de modelo de suas filhas, seu pai é forte até certo ponto, e no meio de tudo isso tem Annabel.

Diante de tudo isso, Annabel esconde os seus problemas para o bem estar da família. Ela não quer contribuir com mais problemas, pois os seus se estendem para alem da casa.

Então, ela conhece Owen, um garoto que se considera ''iluminado'' por gostar do tipo de musica certa. Owen é fofo a sua maneira, e por não gostar de mentiras vai fazer Annabel revelar esse segredo para todos.

Just Listen é um livro que tem uma bagagem musical muito grande, incluindo musica eletrônica, pope rock. O livro nao é meloso, tem suas partes fofas, mas não entra muito em detalhes.





Top 10 Distopias

Demoraria muito tempo para eu explicar o que é uma distopia, então vou falar o óbvio: distopia é o contrário de utopia. Sendo utopia uma sociedade ideal, distopia é, basicamente, o inferno. Na literatura, porém, distopia é um gênero muito fértil, e escolhi as dez distopias que foram lançadas recentemente que eu considero melhores:

  1. Jogos Vorazes: Apesar de ter uma protagonista nada carismática, Jogos Vorazes é um dos melhores livros que existe. Combina guerra, política, crítica social, romance, drama... Um dos livros que colocou o gênero na moda, novamente.
  2. Feios: Scott Westerfeld é um autor fantástico. Em seu mundo distópico, quando você faz 16 anos, passa por uma cirurgia para se tornar lindo, maravilhoso, perfeito. Outra combinação de tudo que faz um livro ser bom.
  3. Divergente: Na incrível cidade de Chicago, existem cinco "facções": Abnegação, Audácia, Amizade, Fraqueza e Erudição. Com 16 anos, todos os jovens passam por um teste para ver em que sociedade você pertence.
  4. A Hospedeira: Ok, "A Hospedeira" não é considerado distopia pela maioria das pessoas, mas eu considero sim, e não poderia deixar meu livro preferido de fora de uma lista dessa. Em "A Hospedeira", a Terra está invadida por aliens que ocupam a mente das pessoas. Porém, Melanie é uma das raras que ainda resiste, tendo pensamentos juntos com os de Peg, sua "hóspede". Porém, Peg tem um bom coração, e acaba se encantando pelas pessoas que Mel conhecia, o que a leva em uma jornada atrás de sobreviventes humanos. Ainda não se convenceu a ler? Então deixa eu te falar uma coisa: Ian. 
  5. Gone: Todas as pessoas com mais de 14 anos desapareceram do mundo. Restam apenas pré-adolescentes. Nenhuma autoridade. A fome aumenta, a violência é exorbitante. Apesar de ser um livro com pessoas abaixo de 14 anos, eles são surpreendentemente maduros.
  6. Delírio: Apesar de todo mundo considerar Delírio uma distopia, ela tem algo que a difere de todos da lista. Seu foco não é o mundo distópico, e sim o amor. Num futuro distante, o amor é considerado uma doença que possui vacina contra. Todos devem tomar, porém, o risco de você se apaixonar antes de tomar a vacina (18 anos) é grande. E é isso que acontece com Lena.
  7. Estilhaça-me: Essa é outra distopia um pouco diferente, mais centrada na protagonista do que na política. O toque de Juliette é fatal. Por isso, ela está presa, e poderá ser usada como arma pelo exército. Ela vive numa sociedade distópica, onde doenças, mortes, fome são cada vez mais comuns. É claro que existe um romance fofo no meio desse caos, é claro.
  8. A Seleção: Eu morro de vontade de ler esse livro, que já vai sair a continuação e vai ter série da CW (minha emissora americana favorita). A capa é linda, perfeita, e a história mais ainda. No futuro, existe uma competição para decidir quem será a noiva do príncipe de sua nação. É o jeito de escapar da realidade horrorosa que as garotas vivem. Todas querem isso, menos America...
  9. Destino: Ao contrário dos outros livros da lista, os personagens dessa distopia tem uma vida tranquila, segura, normal. Mas com um preço: o governo decide seu destino. Seu par "ideal" será escolhido, e ela terá que viver com isso. Porém, reviravoltas acontecem, fazendo Cassie, a protagonista, duvidar dessa "utopia".
  10. Starters: Provavelmente o mais fraco da lista, mas, nem por isso, deixa de ser um livro que tem que ser conferido. Todas as pessoas de 20 a 60 anos morreram em uma guerra. Callie tem que cuidar de si e do seu irmão mais novo. A desigualdade social é exorbitante: idosos ricos e crianças miseráveis. Para sobreviver, Callie tem que alugar seu corpo para uma idosa que quer ser jovem novamente.
Jogos VorazesFeiosDivergenteA HospedeiraGone: O Mundo Termina AquiDelírio
Estilhaça-meA SeleçãoDestino
Starters